O nosso sentimento é mais sofrido?

Bom, você já deve ter percebido o quão importante é o poder do autoconhecimento alguma vez na sua vida e como a nossa capacidade de criar, ou seja, a nossa criatividade, é crucial para a nossa sobrevivência.

Convido você agora a pensar, junto comigo, sobre a nossa famosa empatia.

O que é essa tal de empatia?

É se pôr no lugar dos outros… ok, mas o que isso significa?

Entender como o outro funciona… claro…

Parece fácil não é mesmo?

Em um primeiro momento, quando damos palpites alheios.

Mas será que apenas a nossa opinião resolve alguma coisa?

Ou tem algo a mais?

Para entender o outro, primeiramente, temos que nos conhecer.

Você pode dizer que se conhece, que se autoconhece?

Ou nunca parou para pensar, quem é você?

Quais são suas características emocionais? Seus valores que mais respeita?

O que faz você se sentir irritado? Alegre? O que você defende?

Parece que hoje estamos apenas vivendo em um fluxo sem rumo, não percebemos do que somos feitos, apenas seguimos uma linha sistemática, entre acordar, comer, trabalhar, comprar e dormir.

E nós ainda queremos falar como alguém deve agir em certas situações, sem sentir o que, como, porque, quanto, quando o outro sentiu?

Por que? O nosso sentimento é mais sofrido?

Interessante como nossa dor é insuportável, mas a do outro logo passa.

Isso que estamos apenas falando das nossas tristezas, mas e as nossas felicidades?

Quando você pensa em ser feliz, você se imagina tão intensamente feliz quanto se imagina ficando triste?

Se aprofundar nos próprios medos… quem para realmente, para enfrentá-los?

O que mais fazemos é aceitar que temos medo de algo e evitamos todas as situações possíveis para não dar de frente com ele.

Onde isso nos leva?

Em prisões cerebrais.

Em camisas de forças mentais.

Onde eu vou é onde estou confortável, seguro e limitado, essa é a nossa crença.

E os nossos sonhos? Nossas vontades mais loucas?

Lá é inseguro, muito arriscado, muito distante… Melhor ficar por aqui, comendo, trabalhando, consumindo… “Sei” onde estou pisando…

Percebeu como a missão de entender como o outro funciona é muito mais delicada e complicada do que parece?

Porque estamos muito mal resolvidos com nós mesmos, quem dirá vamos conseguir resolver a vida de alguém.

E é difícil reconhecer isso!

Mas, pare para pensar, o que você tem feito? Qual é a sua rotina?

Como é a conversa com seus amigos? Com seus familiares?

Talvez estejamos um pouco perdidos, mas, existe um caminho que pode nos ajudar.

É o autoconhecimento. É desenvolver nossa inteligência emocional e intrapessoal.

Aquela sabedoria que vem do nosso interior, saber escutar o que o nosso corpo, mente, sentidos e, principalmente, a intuição, estão querendo nos dizer.

É de dentro que as verdadeiras respostas virão.

Mudar as pessoas é uma tarefa quase impossível, nossa crítica perfeita parece tão óbvia e tão fácil de falar, não é mesmo?! 

A dúvida é se conseguimos guardar esse sentimento dentro de nós e ficarmos em silêncio quando queremos julgar as atitudes de outrem.

Por isso, a empatia pode ser tão maléfica quanto benéfica.

Pois, às vezes, somos tomados pela emoção, o ódio, a repressão, a raiva, são sentimento sentidos por todos nós e, as pessoas que estão em uma fase de desconexão com o mundo, se juntam e criam grupos politizados para a opressão.

Nós nos entendemos, nos comunicamos, sentimos empatia uns pelos outros, na alegria ou na tristeza, na paz ou na raiva, no ódio ou no amor.

Empatia emocional é sentir junto com o outro, é compartilhar o sentimento como se fossem um conjunto só, vibrando na mesma frequência, em harmonia. E, para isso, não existe valor moral, não tem certo ou errado, é uma capacidade humana.

É por isso que a depressão é tão difícil de ser compreendida, pois quando o sentimento depressivo bate à porta, nós não conhecemos ele, o que ele representa.

Não conseguimos demonstrar para os outros o que estamos sentindo, nos expressar, causando um sentimento de exclusão, podendo aumentar ainda mais a potência da doença.

Portanto, temos que aprender a praticar a empatia mais racional.

Esta, onde realmente conhecemos as nossas emoções, somos conscientes das suas finalidades, das profundezas e intensidades.

E, a partir disso, começamos a compreender quem realmente está do nosso lado, junto com a gente.

Nós escolhemos.

Não por achismos superficiais, sem olhar o conteúdo. Identificamos os valores que queremos em nós, aqueles que conhecemos e praticamos diariamente, sabemos as consequências e onde eles estão nos levando.

É a compreensão dessas conexões emocionais que fazem a diferença. Essa ligação inquebrável consigo mesmo.

Pode até nos salvar de algum vício! Quem sabe, lá no fundo, esse vício não é só um botão de fuga dos problemas, dos medos, das prisões mentais?

Sejamos livres e mais conscientes!

Depois, quando tentarmos nos colocar no lugar do outro, ou, quando temos alguém ali por nós, que nos entende, que nos reforça positivamente, que nos cuida, não queremos nos separar disso, pois é mágico, raro e único!

Dividir o amor, no sentido de compartilhá-lo, é a resposta para todas as nossas perguntas.

Essa era a mensagem que gostaria de passar para frente, junto com vocês, espero que tenha sido uma conversa agradável e esclarecedora, assim como foi, quando caiu sobre mim.

K.

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K.

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