Observar.
Quando é que paramos para analisar algo?
Quando estamos em um estado de requisição de informações, ou seja, quando queremos aprender?
O momento que se observa algo é a hora que dedicamos para vasculhar em toda a nossa memória se o objeto observado faz sentido dentro da nossa razão.
Olhamos cada detalhe, cada dimensão, podemos utilizar todos os nossos sentidos para isso.
Interessante essa ideia, usar os sentidos… uma maneira de tradução daquilo que é real e que de alguma forma essa informação é enviada para dentro de nós.
Portanto, a partir do observado é se criado uma imagem de semelhança na nossa consciência.
Tudo isso por causa da nossa capacidade de absorver a composição do nosso alvo.
Essa informação é armazenada em nosso cérebro.
Tento fazer uma analogia aqui:
Uma câmera fotográfica possui a capacidade de obter uma imagem a partir da sua lente e armazenar em sua memória.
Podemos então descarregar essa memória e transportá-la para outra unidade que possui um espaço de absorção do conteúdo.
Esse transporte pode ser via cabo, via Wi-fi, via Bluetooth…
Isto é, por meios de ondas ou impulsos elétricos.
É interessante vislumbrar a física (conteúdo) combinado com a química (composição) em ação.
E mais impressionante ainda é perceber que tudo está interligado, conectado e integrado.
Aquele mesmo objetivo de observação pôde ser analisado, traduzido e armazenado.
De variadas formas sensitivas. Olho humano ou lente robótica.
No fundo, são procedimentos de transformação da física/química que convergiram para o mesmo resultado, ou equivalente.
A nossa capacidade de observar e estudar, então, é a primeira etapa que compõe uma AÇÃO.
Mas aqui cabe uma ressalva. Observar é uma habilidade poderosa, para qual é possível cavar um buraco sem fim.
Portanto, é preciso metas se se busca com tempo determinado.
Caso o fator tempo for descartável, sugiro uma dose de mundo real previamente administrada.
K.