Carta 01

 

Muito se fala em autoconhecimento, lei da atração, física quântica, inteligência emocional, ego (se livrar do ego), despertar para uma nova consciência, uma nova era…

Mas o que nós conseguimos fazer de verdade com esses conhecimentos que são milenares e que estão voltando à tona, sendo tratados como novos?

É fácil identificar que as diferentes filosofias do mundo oriental, que antes eram confinadas ao seu respectivo continente, agora é possível acessá-las da sua casa, mesmo se você tiver 5 anos de idade.

E qual o problema disso?

Nenhum! A informação deveria transitar livremente e ser para todos.

Ler sobre algo não irá transformar ninguém em um mestre, monge, guru, xamã, o que for.

O conhecimento pode nos tirar da ignorância.

A grande questão é como trazer todo esse conteúdo para o nosso dia-a-dia? Como praticamos toda essa história de criar a própria realidade?

A gente sabe que no fundo estamos longe de trilhar um caminho para o sacerdotismo. Pelos menos por enquanto, o que queremos é um caminho prático, que pode nos servir de grande ajuda para as complicações e vivências do dia-a-dia.

Antes, quem meditava era visto como um ser aleatório da sociedade, uma pessoa que poderia até sofrer algum tipo de preconceito ou bullying, visto que esse assunto ainda é um tabu para nossa sociedade.

Mas os tempos mudam. E os cientistas curiosos começaram a querer entender os fundamentos disso tudo. Será que tem algum cabimento ficar em silêncio por alguns minutos e tirar algum proveito cerebral? Aumentando nossa energia psíquica, poder de concentração… 

E sobre aprender a controlar nossa respiração? Poderia mudar o nosso estado de consciência?!

Aí então, nós, que acreditamos na ciência, que acreditamos que porque se pode provar com gráficos e fórmulas, aí sim, podemos começar a confiar tranquilamente…

…Peraí, então você está me dizendo que acredita em algo que pode nunca ter visto, mas que alguém falou para você que existe e você vive a sua vida inteira baseada em algo que foi dito por alguém, que ouviu de outro alguém, que ouviu por outro, e por outro, e por outro…

Percebe alguma incoerência aqui quando tratamos dos dogmas entre a ciência e a religião, espiritualidade, consciência, O Tudo, O Nada…?

As coisa estão conectadas, quem consegue enxergar isso abre um leque tão grande na mente que as coisas começam até a parecer que são novas. Mas na verdade o que mudou foi só o nosso jeito de pensar, a maneira como encaramos aquela antiga crença não se encaixa mais nessa nossa nova realidade, e tudo muda…

Mas agora vamos falar aqui um pouco mais do objetivo desse projeto chamado #DesafioCoringa…

A vida é como um espiral de um caderno, você vai vivendo e conforme o tempo corre você passa por situações que se repetem. Até que um dia você enxerga essa situação no presente, no agora, cria consciência que é preciso mudar a sua atitude para que ela não volte mais a acontecer e, como num passe de mágica, você abre a porta para novos caminhos e novas oportunidades.

Simplesmente porque você criou um autoconhecimento de suas ações e quais eram as consequências delas.

Ação e reação… opa isso te lembra alguma coisa?

Se você estudou em uma escola do mundo ocidental com certeza você aprendeu isso, mas nunca entendeu aonde poderia usar esse conhecimento fora do colégio, a não ser para fazer os trabalhos e passar nas provas.

A arte imita a vida, a matemática imita a vida.

É com essas ideias em mente que surgiu o #DesafioCoringa, trazer situações comuns que nós passamos despercebidos e que não conseguimos retirar delas lições tão importantes para a nossa evolução.

O aprendizado acontece a partir da experiência. Os #desafioscoringas são algumas peças chaves desse nosso quebra-cabeça que chamamos de vida.

O que você entende por viver a vida em alta performance?

Muitas pessoas dizem que para alcançarmos a felicidade precisamos viajar, conhecer novas pessoas, sair da rotina…

Mas talvez isso esteja um pouco fora da nossa realidade, precisamos primeiro querer mudar o nosso interior, nossa maneira de pensar. Para então depois que aprendemos um pouco mais sobre as nossas próprias vontades, voltamos para o mundo preparados para o que ele pode nos entregar.

Não tem como querermos ser diferentes daquilo que somos, se nos limitamos e acessamos as informações somente pelos mesmos canais de informações, pela TV, pelo feed de notícias do Facebook, pelo Instagram…

É preciso dar-se um tempo sozinho, um tempo para olhar para dentro de nós mesmos e enxergarmos o que estamos fazendo e para onde queremos ir. Definir as nossas escolhas, escolher onde eu quero gastar o meu tempo, se eu quero ficar durante horas vendo, lendo, ouvindo coisas aleatórias à minha real vontade.

Assumir um compromisso comigo mesmo e obter o controle sobre minhas reações emocionais.

Não conseguimos ter o controle sobre o que sentir, por exemplo, quando você está com fome, você consegue não sentir mais fome? Mas você consegue ter um controle sobre o que fazer com esse sentimento. Em condições ideais, você poderia comer algo que te faça bem (saudável), ou comer algo que você só achou no armário e enganou a fome. 

Ou então você pode escolher não comer pois está muito ocupado e ficar mais estressado… Como será que você irá encarar a próxima situação que se deparar quando você estiver se sentindo saudável, será do mesmo jeito de quando estiver nervoso?

E aqueles que não tem nem comida no armário, como ficam?

Tudo são escolhas e esse jogo mental não para nunca, é exatamente esse jogo que vai dizer para onde você vai, para qual realidade você irá criar.

Para finalizar essa história, após essas situações auto avaliativas e auto reflexões sobre a nossa reação emocional, que é onde a expansão acontece, é onde você toma a decisão, de continuar sendo mais uma peça de xadrez como o peão, limitada nos seu movimento e que é sempre um dos primeiros a cair.

Ou se você será como a rainha, que pode ir para qualquer lugar, sem medo, sem preguiça, quantas casas quiser, comandando o jogo.

Lembre-se, o peão quando resiste ao jogo e chega do outro lado do campo, ele pode se transformar em uma peça fundamental, até mesmo na rainha, e por que não dar uma reviravolta no jogo?

Você está preparado para isso acontecer?

Aprenda o jogo, jogue o jogo, mude as regras do jogo, viva intensamente o jogo.

No final das contas, como todos nós somos iguais, somos todos comuns, qualquer um pode acordar, basta saber se desafiar.

#DesafioCoringa

Despertou seu interesse? Quer se aprofundar mais?

Então continue aqui comigo lendo as minhas cartas, serão 5 no total.

Vejo você na próxima.

K.

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