Olá!
Me chamo Kevin Augusto Vieira, muito prazer!
Eu gosto de assinar meus textos como “K.”
É só um símbolo, ou uma assinatura.
Hoje sou estudante de Filosofia da Universidade Federal do Paraná.
Mas o meu contato com a filosofia começou há algum tempo… antes da faculdade.
Vou contar para vocês um pouco da minha história.
O texto pode parecer grande, mas a conversa é boa, pode acreditar 🙂
Então coloca um fone no ouvido, seleciona uma música daora e acompanhe comigo!
Você já deu uma reviravolta na sua vida?
Tomou uma decisão sem plano B, sem saber para onde ir, apenas mudou seus planos?
Sabe? Quando a sua vida entra numa rotina sem sentido e você não aguenta mais e precisa mudar?
Pois é, eu fiz isso, e agora eu estou aqui para te contar um pouco como foi essa minha caminhada.
Pode ser que você se identifique, a minha ideia é que a história consiga te ajudar de alguma forma…
Motivando, encorajando, ou até mesmo para você pensar melhor antes de tomar uma importante decisão!
Tudo começou quando eu decidi me afastar um pouco do mundo.
Me coloquei na posição de observador da minha própria personalidade.
Me distanciei daquilo que eu achava que era a minha realidade e tentei compreender o mundo com outros olhos.
Fiz uma viagem de imersão introspectiva e encontrei as diferenças e semelhanças entre o meu Eu interior/exterior.
Foi nessa vibe que eu fiquei 1 mês no silêncio do meu quarto focado em um único objetivo.
Me conhecer, me autoconhecer.
Se ligou aí né? No problemão que eu me meti… Essa não é uma pergunta que você joga no Google e acha fácil hahaha.
Quando não temos mais recursos, só nos sobra olhar para dentro.
E de alguma forma encontrar as respostas para as nossas dúvidas.
E acredite, essa é a única maneira de resolver qualquer problema.
Para ajudar nessa jornada do meu autoconhecimento eu me distanciei de todos os contatos externos e procurei meditar todos os dias.
Para evitar rotas de fuga, saí de todas as redes sociais.
Não saí aos finais de semana e tive que me afastar dos meus amigos.
Quase não vi a minha namorada (ligava para ela 1 vez no dia).
Fiquei apenas com a minha família em casa, e ainda assim via eles muito pouco.
Não estou dizendo que isso foi bom ou ruim, que é necessário, ou é uma coisa legal de se fazer.
Até porque foi um período muito difícil para mim.
E toda a continuação da história que eu vou contar aqui também não se resume só a esse período.
Apenas foi um dos processos pelos quais passei, o meu processo.
E ele se demonstrou o mais importante para mim até hoje.
Foi durante ele que eu comecei a escrever o conteúdo desse site.
Nos 6 meses seguintes após essa imersão interior, eu me dediquei para dar vida ao projeto: “Vivendo Intensamente Uma Vida Normal” e tornar ele algo real (2015).
Então eu resolvi compartilhar.
Me desliguei.
Me investiguei.
Me redescobri.
Me recarreguei.
Me reinventei.
Descobri quais eram os desejos que se ocultavam dentro de mim.
Quais os desafios que eu deveria me propor a fazer para navegar nessa jornada investigativa.
Essa pode ser uma nova ideia que acaba de chegar até você!
Pode ser que você não concorde com tudo logo no começo…
Mas uma hora ela será inevitável, se você está como eu estava, um pouco frustrado com a vida.
Você deve estar se perguntando, mas quem é esse cara e porque eu devo ouvir ele?
O que eu faço, qual a minha idade, quais foram meus trabalhos anteriores…
Antes de eu contar tudo isso, eu preciso realmente da sua atenção aqui.
Pois o assunto é serio, é o assunto da minha vida, e seu eu não valorizar ela, quem vai? Não é mesmo?
Então, peço o seu respeito 🙂
Concentra comigo aqui e tente entrar no seu estado de flow.
-será que você consegue?
Esse já é um grande desafio!!
K. é a minha nova identidade.
No início, eu sentia que tudo era muito intenso e confuso.
No fundo eu era só uma pessoa normal, sofrendo um pouco com a grande pressão de se viver em sociedade.
Foi então que comecei a perceber que eu estava sendo dominado pelos poderes do inconsciente…
A mente pode nos pregar peças incríveis sem a gente perceber!
Eu vivia no mundo me sentindo meio sozinho, com problemas de autocontrole emocional, um pouco de ansiedade (quem nunca? Rsrs).
Eu não sabia reconhecer qual era a minha personalidade e tinha muitas indecisões.
Às vezes, andava por aí com um “falso sorriso”.
Eu até parecia ser um cara paciente, evitando os conflitos que a vida me colocava.
Fingindo que estava tudo bem…
Fui levando a vida durante um bom tempo assim.
Mas por dentro, eu estava perdidasso!
Foi então que resolvi agir.
Queria, de algum jeito, mostrar para as pessoas, esse caos que vivia dentro de mim.
Eu tinha que por para fora toda essa mistura de sentimentos de alguma forma. Precisava me organizar.
Comecei então a escrever alguns textos.
Na verdade, essa vontade de expor essas ideias que estavam reprimidas dentro de mim, era uma grande potência de viver um mundo sem rótulos.
Quem estabeleceu as ordens, os padrões, as normas, o tradicionalismo, o sistema capitalista e social?
Queria pôr em xeque o mundo em que vivemos.
E nessa eu encontrei um imenso mundo de perguntas.
Não estabeleci planos, tudo aconteceu de uma forma natural, como se eu estivesse sendo guiado por algo que eu não tinha controle.
Mas eu confiava na minha intuição.
Teve momentos que eu não sabia mais o que era bom, o que era ruim…
O bem, o mal.
Percebi que um grande truque é manter a intensidade, porém, alterar o tom!
Para o bem existir, o mal tem que aparecer, e, juntos, eles se complementam.
E você? Quem você é dentro dessa história?
O caos que mora ai dentro, ou um “cidadão do bem” criado pelo sistema?
Nós podemos aprender algumas coisas se mantermos o nosso espírito livre!
Com essa nossa vontade de jogar para o mundo os nossos desejos.
Mas, somos impedidos.
Essa viagem profunda me ajudou a desvendar o verdadeiro desafio que a máscara que nos compõe é capaz de fazer.
E para entender os meus atos, foi preciso uma mudança interior.
Que tal se a gente começasse a se estudar? O tal do conhecer a si mesmo.
Estudar o nosso relacionamento com os outros… o nosso comportamento diante deles…
E a partir do autoconhecimento que se adquire, aí então começam as mudanças da nossa perspectiva sobre as coisas…
E as máscaras caem!
A realidade se altera.
O nosso redor muda a partir do nosso pensamento!
E é por meio desse canal que eu trago a vocês a interpretação de “COMO VIVER INTENSAMENTE UMA VIDA NORMAL“!
Na nossa vida enfrentamos uma série de desafios.
– Precisamos criar mais consciência emocional;
– Viver em um estado de atenção;
– Nos transformar através do nosso relacionamento com o outro;
É importante entender a importância de se viver no tempo presente, deixando os pensamentos do passado e futuro em segundo plano.
Viver coisas que só existem na nossa cabeça é pedir para dar de encontro com a depressão e a ansiedade.
E lá se vai embora a nossa autoestima e a autoconfiança.
O Ego fala mais alto… e agora? Como saímos dessa?
ESSA É A GRAÇA DO AUTOCONHECIMENTO!
As respostas estão reunidas, dentro de nós!
Você sempre teve e terá acesso a elas.
Elas começam a fazer mais sentido ainda quando aprendemos a obter os ensinamentos ao observar o nosso relacionamento com o outro.
Tudo isso no começo pode parecer uma bagunça, uma loucura e um embaralhamento de emoções, instintos e crenças.
Massss… vamos tentar nos aventurar um pouco?
É isto o que eu proponho.
***Eu não sei qual vai ser a sua reação após a leitura dessa página, pois ela revela vários insights que podem incomodar um pouco o senso comum…
***Há, também, muita energia envolvida para manter esse projeto sozinho… farei o meu máximo para persistir e propagar as ideias aqui inseridas.
Então, bora lá!
Vamos abrir os nossos olhos e começar a reconhecer os nossos mistérios.
Descobrindo um novo mundo!
Quando eu era criança, brincava na rua todos os dias, a promessa aos meus pais era: escureceu, hora de voltar para casa.
Passei boa parte da minha infância e adolescência desse jeito, gostava brincar na rua, livre, com os vizinhos.
Vim de uma família de classe média, estudei em boas escolas (eu era aquele tipo de aluno que fazia bagunça e ainda tirava boas notas sabe? Hehehe), mas morava em bairros próximos às periferias…
Posso dizer que vivenciei os dois mundos, pois tinha amigos que moravam nas regiões mais pobres, assim como amigos que moravam em bairros de luxos, que tinham um padrão alto de vida.
Quando fui ficando mais velho, gostava de ficar sempre na companhia da galera, não importava o lugar.
Desde praia até baladas, subir montanhas ou até em um barzinho no final de semana.
Tive amores não correspondidos e, por causa deles, criei barreiras nos relacionamentos, quase desacreditando no amor e uma vida a dois…
Ou seja, uma vida NORMAL.
Entre todas essas idas e vindas, tinha algo que me chamava muito atenção: o comportamento das pessoas.
E eu quero te contar tudo! Como foi que eu fiz para desvendar alguns dos segredos do comportamento humano… mas, primeiro, preciso terminar de contar a minha história.
Sempre fui procurado pelas outras pessoas para ter aquela conversa de desabafo nas horas difíceis.
E eu sempre gostei de ouvi-las.
Gostava dessa confiança que elas tinham em mim, mesmo eu sendo um garoto normal como todos os outros.
Engraçado que os pais (dos meus amigos) me procuravam tanto quanto os seus filhos, isso desde adolescente.
O que foi chamando muito a minha atenção…
Era como se fosse uma missão batendo à porta.
Convivi com pessoas de corações muito bons, mas, confusas por causa da nossa sociedade e a nossa cultura, a visão delas foram ficando distorcidas pela grande mídia.
Perde-se o poder da escolha e da dúvida.
Alguns padrões de pensamentos e personalidades vem nos acompanhando desde os nossos ancestrais.
Eles sempre gostam de nos passar mensagens boas…
De amor ao próximo… você colhe aquilo que planta…
Porém, eu via que algumas das atitudes dos nossos antepassados eram contraditórias, aquela coisa: “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço!”.
E do que adiantaria isso?
Por que não podemos pegar a parte boa disso tudo e realmente aplicar no nosso dia-a-dia?
No fundo, o que fica de exemplo, o nosso legado, são as nossas atitudes e não uma mera ideia fantasiosa.
Foi então que comecei a questionar a experiência, duvidar um pouco das regras que nos parecem fundamentais, cito algumas: estudar, entrar numa boa faculdade, trabalhar, juntar dinheiro para a aposentadoria e esperar um final feliz.
E tudo bem! Nós não temos culpa (será?) de achar que é somente assim que encontraremos a felicidade.
Pois é assim que foi nos ensinado a viver, é assim que nós vamos ter um futuro próspero, não existe outra maneira de ter êxito na vida, certo?
CERTEZA ABSOLUTA?
O que é felicidade para você?
Comecei a quebrar o padrão, tentei conhecer um outro lado da vida…
E eu preciso dizer: pesquisei grandes nomes de pessoas que chegaram ao sucesso e o que eu constatei foi que nenhuma delas seguiu um caminho comum.
Na verdade, todas as “pessoas de sucesso” não seguem um caminho padrão, elas criam o próprio caminho, é isso que tornam elas especiais.
Passei então a ter mais consciência sobre minhas escolhas, minhas atitudes, assumir meus próprios erros, principalmente por saber que não existe um certo ou errado…
Existe sim tentativas e aprendizados!
Se a gente não tentar, o impossível é apenas uma perspectiva, uma visão particular, uma opinião.
E olha, vão ter horas que a gente quer desistir mesmo! Não achamos a solução! É nessas hora que devemos prosseguir, continuar, insistir, seguir o plano, PERSEVERAR!
Entre o “vou fazer isso” e realmente fazer algo de fato, existe uma LACUNA enorme dentro de nós que nos impede.
Isso se chama medo.
MEDO DE ERRAR
MEDO DE NÃO CONSEGUIR ALCANÇAR OS RESULTADOS
MEDO DE NÃO ESTAR PREPARADO
MEDO DE NÃO AGUENTAR O CAMINHO
MEDO DE NÃO SABER O CAMINHO
MEDO DE SER CONTRARIADO PELOS OUTROS
MEDO DE NÃO TER TEMPO
MEDO DE NÃO TER DINHEIRO SUFICIENTE
…
Mas então como vencer esse medo?
Será que é possível que nós estejamos muito passivos e nem percebemos que a vida está passando?
Como se encontrar dentro deste mundo corrupto? Com excesso de informação, você nunca sabe mais em quem acreditar…
Sempre surgem novos protestos, pessoas em quem confiamos acabam sendo desmascaradas por atitudes ilegais.
Onde eu encontro orientação, onde eu posso criar meu propósito de vida?
Por que é tão difícil ver conexões humanas saudáveis, verdadeiras, reais?
Sempre existe um sentimento de que algo de errado está acontecendo com mundo e que um dia, tudo isso, vai me prejudicar…
Olhamos os jornais todos os dias e são manchetes tristes, assassinatos, sangue, morte, crises econômicas, crises políticas, guerras, tráfico de drogas, epidemias…
Como se a realidade se resumisse a isso.
Quando deixamos a TV ligada, mesmo quando não prestamos atenção, é exatamente nessa hora que ocorre a manipulação descarada do inconsciente.
Muitas pessoas falam que pra viver intensamente, temos que fazer o que gostamos, viajar para vários lugares diferentes, conhecer novas pessoas…
Claro que tudo isso é maravilhoso e muito importante, porém, sabemos que nem sempre isso é possível.
É preciso dar um pequeno passo antes disso, porque senão, vamos cair em armadilhas emocionais que inventamos para nós mesmos.
Como: não temos tempo, nosso dia-dia é muito corrido, muito trânsito, muitos e-mails, reuniões, chefes, trabalhos…
É difícil juntar dinheiro, pois cada vez mais surgem coisas novas para comprar.
Aquela economia que estávamos programando para guardar, sempre surge uma emergência ou um imprevisto mais importante que nos faz gastar…
O que eu, uma pessoa normal, com emprego normal, com um salário normal, vivendo uma vida normal, posso fazer para viver a vida mais intensamente?
Você vai perceber até o final desse texto, que o que é normal pra mim, às vezes não é normal para você, o normal pode mudar de pessoa para pessoa.
São simplesmente interpretações da vida.
E mais! O normal muda de 5 em 5 minutos, basta alguém aparecer com alguma opinião diferente, com uma nova ideia, um novo olhar, um novo jeito de pensar…
Mas então como fazer para viver bem consigo mesmo?
Como encontrar o meu bem-estar, ter uma boa autoestima, lidar com momentos depressivos, ter mais equilíbrio, aprender a se controlar ao julgar os problemas dos outros?
Todos nós sentimos estresse, cansaço mental e ansiedade…
Inventamos conflitos dentro de nós mesmos e, na maioria das vezes, não temos nem consciência disso.
Por estar tão imerso nessa ilusão.
E depois gastamos toda a nossa paciência e uma energia enorme para lidar com essas ilusões…
“A realidade é apenas uma ilusão, apesar de ser uma ilusão bastante persistente” – Albert Einstein
Projetamos nos outros algo que sentimos em nós mesmos.
Nossas angústias são devido ao fato que as nossas expectativas não são alcançadas.
Mas não porque o outro não fez o que a gente queria que ele fizesse, e sim porque nós criamos uma falsa realidade de que ele deveria ter feito algo.
Não podemos culpar os outros por nossas angústias, por nossos medos, por nossas entregas não recíprocas.
Ninguém sente a intensidade do nosso sentimento, das nossas aflições, isso tudo está dentro de nós e é particular…
As nossas aflições também não são maiores que as das outras pessoas.
NEM MAIS SOFRIDAS!
Nós realmente vivemos num mundo sombrio ou somos nós que criamos essa miragem?
QUANDO ESTAMOS FECHADOS ÀS NOVAS IDEIAS E ACREDITAMOS FIELMENTE QUE BEIRAMOS O ABISMO, IMAGINATIVAMENTE, NOS PRENDEMOS NESSE MUNDO DE ABISMOS E NADA MAIS PODE ENTRAR, A NÃO SER AQUILO COM QUE NÓS CONCORDAMOS.
Nenhuma ideia nova, nenhum sentimento novo, nenhuma ação boa…
“Eu já sei tudo que eu poderia saber… não dá tempo mais para buscar me aprimorar, meu jeito é o melhor jeito”.
Como evitamos essa situação?
Como fazemos para transitar do sentimento ruim para sentimento o bom?
REPITO: O padrão não existe!
O que existe é aquilo que você sempre acreditou como verdade.
Essa é a grande visão por trás aqui do blog e também uma das respostas de COMO VIVER INTENSAMENTE UM VIDA NORMAL!
Transformar o nosso Ego ruim em casa de sentimentos bons!
E aqui vai uma pequena parábola:
“Um homem, andando numa trilha na penumbra do crepúsculo, encontra uma corda jogada em seu caminho. Por conta da pouca luz, acha que o que vê à sua frente é uma perigosa serpente. Assustado e com medo do réptil, achando que pode ser atacado por ela, afasta-se amedrontado, correndo em pânico.
Depois, já mais calmo, o homem retorna ao local e, com o auxílio de uma tocha, constata que aquilo que parecia uma perigosa serpente, na realidade é uma inofensiva corda. Então, o medo e o nervosismo que haviam tomado conta dele caem por terra”.
Interessante, não é mesmo?
Erramos e tudo bem… faz parte! Mas se buscarmos a solução sob uma nova mentalidade, a chave para a solução talvez esteja nos lugares mais óbvios, que a nossa antiga visão talvez não encontraria.
E esse é o poder do Autoconhecimento, do “conhece-te a ti mesmo”!
Da potência de auto transformação, da mudança.
A auto investigação nos serve para encontrar o sentido das coisas ao nosso redor, para escapar dessa escravização do nosso inconsciente, do senso comum.
Sabe aquela reviravolta na vida que falei no começo do texto?
Então, vou terminar de contar os detalhes dela agora!
Teve uma época que eu estava no caminho que muitas pessoas diziam ser o caminho para uma vida feliz…
Estava cursando Engenharia Eletrônica em uma faculdade federal.
Um sonho para muitos! E realmente também foi o meu um dia.
Como recompensa, ao passar no vestibular, ganhei dos meus pais um carro (reconheço aqui o meu privilégio) e a autonomia tão sonhada estaria chegando.
Após 2 anos de faculdade eu estava em um emprego estável, carteira assinada, ganhando meu salário.
Era a garantia que eu estava criando a minha liberdade.
Pelo menos eram o que me diziam.
Mas não era o que eu sentia.
Eu me sentia preso.
Preso a um sistema de normas e status sociais.
Onde para ser reconhecido você tem que possuir bens materiais cada vez mais caros…
Cada vez mais contas…
Cada vez mais horários para cumprir.
Cada vez mais conflitos.
Todo conflito é perda de energia.
Quando agimos assim, é porque nos falta foco, falta um propósito maior que nos reabasteça energeticamente para continuarmos a fazer o nosso trabalho.
A conta não estava batendo.
Como vivemos uma vida inteira desse jeito?
A pressão é tão grande que não se pode mudar de ideia e procurar outros caminhos?
Fazer outros planos?
Criar outros projetos?
Você se torna um esquisito quando começa a pensar diferente do seu grupo de convívio…
E ninguém quer se sentir esquisito.
Pois o mal estar psicológico é o pior dos sentimentos que você pode sentir.
A repressão coletiva. A repressão social.
O que eu podia fazer para mudar isso?
Cheguei ao limite da minha tentativa de me enquadrar no círculo em que eu estava incluído.
Você pode até achar loucura, mas dentro dessa “crise emocional/existencial da casa dos 20 anos” – se é que eu posso chamar assim – eu desisti de tudo que eu estava fazendo e fui procurar um novo rumo, um novo ritmo.
Sem muitos planos.
Parei a faculdade dos sonhos.
Pedi demissão do emprego seguro.
Vendi meu carro.
Comprei alguns cursos onlines e fui atrás do meu propósito.
De um trabalho mais autêntico.
De um lugar em que eu poderia agregar e entregar mais para a sociedade.
Sair do comodismo.
Na época eu não tinha muita noção do que eu iria fazer…
Apenas sabia que eu não estava no caminho certo para a minha realização pessoal.
E na maioria das vezes, saber o que não fazer é tão importante quanto saber o que fazer.
A vida nos dá as respostas nos pequenos detalhes.
É preciso estar atento para saber fazer as perguntas certas.
Naquele meu emprego, eu trabalhava em um escritório sozinho 80% do tempo.
Realizava minhas tarefas e depois tinha bastante tempo de sobra…
Fiquei praticamente durante 1 ano da minha vida das 8h da manhã até às 18h no silêncio da minha sala.
Não tinham pessoas ou colegas de trabalho, apenas eu e meus 2 chefes, que ficavam na outra sede da empresa na maior parte do tempo (aliás, sou muito grato a eles, pois me deram a oportunidade do primeiro emprego).
Foi nesse silêncio, nesse vazio, que encontrei a Filosofia.
Comecei ter contato com livros de autores famosos por suas ideias e estilos de vidas diferentes, como Nietzsche, Freud, Carl Jung, Michael Focault, Krishnamurti, Timothy Ferriss, Steve Jobs, Felipe Miranda, Bruno Picinini, Steve Blank, Jorge Paulo Lemann, Siddhartha Gautama, DeRose, Ken Wilber…
E tantos outros!
Eu estudei muito, várias horas sem descanso. Na verdade, eu nem via as horas passarem…
Pois eu estava encontrando muitas respostas ali, que aliviavam a pressão que eu estava sentindo.
Eu não estava mais sozinho.
Era como se fosse o meu combustível de cada dia, se eu não entendesse os livros que eu me propunha a ler, eu insistia até chegar em alguma conclusão e lia até o final.
A Filosofia era o meu remédio.
Como não tinha com quem conversar, comecei a escrever textos de autorreflexão para mim mesmo.
Guardado a 7 chaves.
Até que um dia eu resolvi abrir esse segredo e mostrei para os meus amigos mais próximos…
E aí veio a grande surpresa – o tamanho de identificação das pessoas com meus textos eram extasiantes!
Os feedbacks não poderiam ser melhores.
Eu realmente comecei a gostar desse sentimento de compartilhar os meus sentimentos, pensamentos e reflexões.
E como eu conseguia fazer com que elas sentissem aquilo que eu estava sentindo na hora que eu escrevia.
É uma mistura de euforia e precaução saber que você consegue tocar alguém somente com as palavras.
E o tamanho do cuidado que se tem que ter com elas, pois como diz aquela frase: “as palavras podem machucar, elas tem poder”.
Palavras essas que encontrei mergulhando no oceano das minhas dúvidas e respostas.
Incrível também era encontrar autores famosos que na psicologia/ filosofia, o que eles escreviam, eu também teria chegado em algumas mesmas conclusões.
É como se fosse uma conexão com uma consciência coletiva.
Só que dessa vez, não imposto por frequências externas, mas as minhas interações internas, conectadas com a sabedoria de um universo maior.
A intuição é a bússola.
Foi então que encontrei o meu propósito.
Agora, toda essa experiência, eu gostaria de levar para maior quantidade de pessoas que for possível!
Funcionou para mim e eu espero que possa funcionar para vocês também.
E os tantos conselhos dados por mim antes… o convite para participar da vida pessoal de cada um que me conhecia melhor… começava a fazer mais sentido para mim!
O porquê as pessoas me procuravam.
As pessoas normalmente se sentem a vontade em abrir o jogo comigo.
E isso é muito massa!!!
Nós somos aquilo que temos dentro de nós, absorvemos e refletimos os mesmos sentimentos.
Se estou com raiva, passo uma mensagem negativa, trato as pessoas de forma ruim e minha entrega é triste…
Por outro lado, se estou alegre, passo uma imagem positiva.
Tudo depende do nosso estado emocional!
Pense em quando você está com fome, será que o caminho da sua resposta emocional é mais paciente, ou o mais curto?
O modo como reagimos, determinados pelas nossas ações, consequentemente, determina os resultados também!
E agora que sabemos disso, pense comigo, o que podemos fazer a respeito?
Até agora fomos induzidos para um caminho traçado pela propaganda, pelos jornais, pelos políticos, pelo senso comum, por até mesmo os nossos familiares… pois essa era a nossa antiga cultura.
Porém, é de nossa responsabilidade fazermos algo!
Se temos o poder da escolha, o poder do autoexame profundo, o poder de tomar as decisões necessárias, é isto que é preciso para criar uma nova realidade, um novo bem-estar.
O bem-estar vem do agora, não do depois, amanhã é o que somos hoje!
O futuro pode ser visto como um bloqueio e o que deixamos para depois a preguiça consome.
*Momento respiração: dá uma pausa… Dá aquela respirada profunda… E volte… 🙂
Quero deixar minhas últimas palavras aqui, as quais me motivaram (e ainda motivam) bastante e aí então sigo para o final do texto.
Sei que ele já está bem grande e eu estou abusando da sua paciência… mas vamos lá! Você consegue manter o foco!
Para se ter sucesso é preciso um pouco de sorte.
Daniel Kahneman (prêmio Nobel de Economia) disse a seguinte fórmula:
sucesso = talento + sorte
grande sucesso = um pouco mais de talento + muita sorte
Esse é um conceito que ele chama de regressão à média.
Não irei me aprofundar no conceito aqui agora, mas o que eu quero é olhar para essa fórmula.
Devemos usar nosso talento para obter o sucesso.
E é aqui que eu e você nos encontramos, você conhece o poder de uma conexão humana?
Quando você apoia os esforços do próximo, incentiva-o, não julga sem ter conhecimento…
Quando você ajuda a procurar uma saída dos abismos, levando sempre mais alegria do que tristeza, mostrando o valor da paciência e do cuidado…
Tentando ser mais bem humorado, mesmos nas horas que esperam que você fique puto(a)!
Manter o respeito recíproco, ouvir os problemas como um observador, que não julga a intensidade com que o outros dão importância para certas situações.
Mas se preocupa com que eles estão sentindo.
Dar o devido valor.
Isso é o que salva vidas.
Isso que cura vícios.
Isso que transforma o estado de alguém de profundas ruínas para as mais altas montanhas.
Não é o governo, nem as leis, nem remédios ou drogas que nos fazem tocar o próximo.
É sim a sua empatia, sua atenção genuína, sua energia, seu exemplo!
Todo resto é temporário, são as nossas ações que marcam o tempo para sempre!
Nosso poder é ter a capacidade de AGIR e estar consciente das nossas ações!
Estou insistindo bastante nisso, como você deve ter percebido, pois esses conceitos são profundos e difíceis de acreditar que é dentro de nós, que é entendendo a nossa verdadeira essência, que vamos criar a nossa realidade.
Você teve uma história até aqui, respeite-a, mas perceba que você não precisa congelar no tempo, transforme-se sempre.
Desse modo, os nossos desprendimentos vêm de uma forma natural, com o tempo necessário para assimilar as novas perspectivas.
Mesmo quando você não faz algo que você considera tão grandioso no momento presente, mas se fizer com intensidade, com paixão, com força de vontade, o resultado será sempre o melhor possível para aquele seu momento!
É fácil perceber que existem algumas situações que nós enfrentamos e que nos trazem uma experiência de crescimento emocional muito grande!
E isso é incrível!
A solução, muitas vezes, é só um segundo de respiração, um segundo de mais calma, que pode mudar toda a nossa interpretação que fazemos nos nossos atos.
Sem jeitinho brasileiro…
Sem deixar para lá, ou isso vai me dar muito trabalho, deixa para a próxima geração!
Encaramos o problema de frente e dialogamos com nós mesmos, até achar a solução!
Agora é o momento que temos para iniciar e começar nos questionar os porquês do mundo!
É por isso que escrevo esse blog.
Foi a maneira que encontrei para registrar tudo o que eu venho estudando, pesquisando, aprendendo e vivendo.
Gosto de achar sempre uma forma prática de fazer as coisas, pois eu enxergo que o conhecimento, em certo momento, vem junto com as vivências, vem com a troca de experiência com os nossos sentidos.
É muito mais fácil e verdadeiro você acreditar em si mesmo do que no que os outros dizem para você.
Por isso, eu não acredito que esse seja somente um site, mas um programa, um método, um caminho, um planejamento de desafios emocionais.
Mas eu aviso desde já que esse desafio não é para os preguiçosos.
Depois eu resolvo isso, depois eu resolvo aquilo, ou então deixa assim que uma hora alguém vem e resolve…
NÃO!
Esse desafio também não é para aqueles que estão tentando fugir dos problemas.
Mas para os que querem enfrentá-los.
São como medicinas do autoconhecimento, pílulas de cura interior.
Só que nesse caso, não serão por vias de remédios feitos de comprimidos sintéticos.
Serão doses de aprendizados vividos na prática.
Podemos sim fazer coisas incríveis! Com a nossa individualidade no nosso mais alto potencial!
Mas tudo tem um processo, sem pressa e com jeito.
Será que você está preparado?
Você provavelmente passou por quase todos esses momentos que eu citei aqui antes, e eles também te incomodam…
Mas, dificilmente, fazemos algo a respeito, afinal, uma vida normal também é boa, cômoda, não tão espetacular, mas também não tão ruim…
“Talvez eu devesse deixar para uma outra hora…”
ATENÇÃO!
Se deixarmos para os outros resolverem as questões mais sérias do mundo, os outros também pensarão igual a nós!
E por mais incrível que pareça, as questões mais sérias do mundo são aquelas que estão dentro de nós, que sabemos que temos que melhorar e fazer da maneira certa, porém, nunca fazemos.
Sempre deixamos para depois, sabemos que é super importante, mas não para agora, agora não temos tempo, um dia eu vou chegar lá!
E essa mudança nunca chega…
ULTRAPASSADO!
Insisto e repito, estamos na Era de evoluirmos para o próximo nível!
A evolução tem que partir de nós, de dentro de nós e agora!
É preciso quebrarmos de vez o preconceito e dar uma chance para aquele ou aquilo que nós não conhecemos, temos receios ou medo, pois nos dizem que é perigoso.
Ao ter mais resiliência nas nossas atitudes, isso fará toda a diferença tanto no longo prazo quanto no nosso cotidiano.
LIBERDADE nas nossas escolhas!
A vida é intensa!
Uma vida inteligente é uma vida mais saudável.
Temos que encontrar aquela vontade de crescer, de aprender, de fazer experimentações, de superar os valores do nosso tempo!!!
“Vontade de Potência” é o que Nietzsche chama esse instinto de mais alto valor que dirige a evolução.
Para então nos livrar dessa camisa de força que a sociedade nos colocou.
As normas sociais foram instauradas há muito tempo e é por isso que elas devem ser sempre questionadas.
E olha que tem gente faz isso há muito tempo!
Somos nós que devemos mudar o nosso “eu” e não quem está em nossa volta.
Ufa! Chegamos no final desse meu relato!
E na real, isso tudo foi um compilado de um modelo mental de auto liderança que eu construí, para que eu me recorde nos momentos difíceis e reative na minha memória os meus valores essenciais.
Se ele funcionar para você, maravilha! O valor dele é inestimável!
Cada um de nós tem uma participação especial para plantar as informações certas e achar as curas e soluções do nosso planeta!
Não importa se o nosso QI é elevado ou não, as máquinas estão aí para resolver os nossos problemas de raciocínio rápido, automático e padronificado.
O jogo que estamos jogando agora é outro.
Nosso objetivo é desenvolver nossa inteligência intrapessoal, aquela sabedoria que temos sobre nós mesmos.
Nossas emoções, nossas reações, nosso consciente e inconsciente…
E isso nos ajuda a aprimorar nossas relações interpessoais e desenvolver a nossa inteligência emocional.
Pois sabemos das nossas peculiaridades e das características que nos formam.
Que podem se equivaler ou não, que são compatíveis ou não, parecidas ou não.
Mas que conseguimos nos entender, nos compreender e nos aceitar!
É um processo natural.
Você topa esse desafio?
Quero compartilhar com vocês o resultado dessa minha experiência, o meu e-book:
“VIVENDO INTENSAMENTE UMA VIDA NORMAL”?
Vejo você lá!
K.